
Segurou na minha mão
Trazendo-me proteção
Contra os males da vida
Forte me fez ficar
As trincheiras
Os caminhos
Mostrou-me como trilhar
Nos jogos da vida
As armadilhas driblar.
O tempo foi correndo
Acabei não entendendo
Porque tinhas que partir?
Segurou na mão de Deus
Nem de mim se despediu
Minha infância foi contigo
O meu coração... Amigo
Encarou tamanho castigo
Ecoando não se vá.
Sou aquele que implora
Por teu colo toda hora
Sonhando com o seu afagar.
Esse maldito tempo que não cansa!
Ao meu redor continua correndo
E acabo percebendo
Sou eu que estou morrendo
E meu filho a me adorar.
Por Dom Morais
Belém - PA -
Fonte: http://www.pucrs.br/mj/poema-pai-44.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário